domingo, 2 de junho de 2013

Final Feliz: a confusão ( texto 1)

  
 
  Foi necessário cinco noites em claro, foram pensamentos flutuando sobre a cama, foram tremores no corpo como quando uma criança está muito assustada e não consegue gritar, foi necessário um filme louco, foi preciso muita confusão, conversas profundas para entender que ao invés de apanhar temos que enfrentar os medos.  Para saber que na loucura, mais loucura é o remédio, que uma velha história dita conhecida pode se mostrar tão rica em coisas novas e só basta um repuxo para entendermos. E quando parei e olhei para fora era domingo de novo, só que um domingo pré de uma nova fase cheia de novos mistérios a serem desvendados e medos a serem vencidos. E do que importava tanta novidade? Qual a razão de me fazer tão confusa? Era tudo culpa das curvas que se apresentam no caminho, por mais que o já tenhamos experimentado, elas sempre veem novas e suntuosas nós fazendo deslizar aqui e ali, cai, se levantar. Por mais amadurecimento que nós apresentamos, por mais força que tenhamos, iremos apanhar 11 vezes em um dia ou  enfrentaremos 11 vezes o mesmo medo em um mesmo dia. Quem é que saberá? E importa mesmo saber? Não, só importa entender que finais felizes existem sim, basta não ignorar as dificuldades para se chegar nele e sim enfrentá-las, pois elas estarão diariamente nos mostrando isso. Não é preciso  grudar um sorriso no rosto 100% do seu dia para carregar consigo sua felicidade, fomos feitos para sorrir, sofrer, se questionar, perdoar, entender, chorar, gritar e até enlouquecer, o que importa é que no final de tudo saibamos que também é preciso ser feliz!

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